Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco, então é que sou forte. - 2 Coríntios 12:10

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Quando nos tornamos falsos?

Ao meu ver, é muito fácil ser taxado hoje em dia de "pessoa falsa"... Parece que dos inúmeros motivos para uma pessoa agir de determinada forma, apenas o caminho da falsidade possui a probabilidade maior de acontecer. E para mim, isto se torna uma grande dificuldade para cumprir um dos ensinamentos de nosso Senhor:

Ouvistes que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e injustos. Pois, se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis demais? não fazem os gentios também o mesmo? - Mateus 5:43-47
Quem ama seu inimigo? Quem faz bem para as pessoas que não se dão bem com ela? É difícil imaginar este tipo de coisa acontecer, e de fato isto para nós é muitas vezes uma tarefa difícil. Por isto geralmente somos encarados como pessoas falsas ao tentarmos fazer isto.
Não é minha intenção identificar quando alguém age com falsidade para conosco. Minha intenção aqui é identificar quando estamos sendo falsos, e como mudar este tipo de comportamento. Assim, quando somos falsos? Certamente é quando nós não conseguimos apagar a raiva ou rancor, quando não conseguimos deixar de lado os motivos que nos impede de gostar daquela pessoa: nós então amamos da boca para fora. Não conseguimos parar por um instante para analisar nossos problemas com relação àquela pessoa e tirarmos disto uma lição. Por que o problema pode estar em nós também, e o mandamento para amarmos nossos inimigos nos força a refletir sobre nossa relação com eles: por que devemos os amar?
Muitas vezes quem não consegue amar seus "inimigos" são aqueles que demonstram certo espírito vingativo. Eles querem que a pessoa de certa forma faça algo para remediar o que aconteceu, mesmo que isto seja a simples iniciativa de pedir perdão, ou de tocar no assunto. É interessante notar que o próprio apóstolo Paulo vinculava o sentimento de vingança com a paz:

Se for possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens. Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira de Deus, porque está escrito: Minha é a vingança, eu retribuirei, diz o Senhor. Antes, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem. - Romanos 12:18-21
E talvez o motivo maior para amarmos nossos inimigos é demonstrar na prática, que você está confiando plenamente no julgamento de Deus para este caso: esteja esta pessoa certa ou errada (e você também). Amar, pedir perdão quando possível, ou conversar sobre o problema é sempre louvável, e todos nós devemos procurar isto.
Mas há momentos que a pessoa possui problemas com você também. Uma simples conversa pode ser impossível. Ainda assim, devemos confiar no julgamento de Deus, e temos que refletir bastante sobre o que sentimos. Não basta dizer que o perdoa ou que o ama, devemos sentir isto de verdade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...