Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco, então é que sou forte. - 2 Coríntios 12:10

sábado, 25 de junho de 2011

O velho homem

Eis que mais uma vez o sol se levanta no horizonte.
Eis mais uma vez, aquele velho homem se levantando de sua cama. A mesma velha rotina é seguida: banho, café, caminhada até o trabalho.
Um trabalho cansativo e monótono, que estranhamente aquele velho homem estudou por anos para executar.
São oito horas de dedicação diária. Estas são interrompidas por mais uma refeição como outra qualquer, sem grandes mudanças.
Ao final, mais uma caminhada de volta para casa. Uma olhada nas notícias da televisão. Uma breve leitura de um livro que o velho homem achou que se interessaria...
E por fim, novamente volta a sua cama, para repetir tudo no outro dia... Tudo de novo...

O que houve, velho homem? O que perdeste em teu caminho? Por que as coisas perdem sentido? Por que esta busca incessante por novidades? Por que elas não renovam?

Por que insistes em acordar todos os dias, velho homem? Não te cansas de andar sozinho? O que temes? Por que o velho não se vai, deixando apenas o novo?

Sim! O novo! Aquele que todos os dias vai para o trabalho com companhia. De fato, ele não está sozinho nunca e não vê os dias como iguais, pois seus dias são feitos especialmente para ele. Sua companhia é perfeita... Esta companhia lhe mostra todas as obras da criação, todos os dons dados aos homens e lhes dá todo o sentido que precisam de ser...

Por que ainda insistes em se levantar, velho homem? Diante de tudo isto, não vês que não conseguirá sobreviver? Não vês que tuas obras são em vão? Deixe-me, pois agora tudo que importa é aquele grandioso contentamento, que só o Santíssimo pode proporcionar...
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